domingo, 2 de dezembro de 2012



Jornalista australiano denuncia descaso    brasileiro ao infanticídio em aldeias indígenas  

Soraya Mendanha
O jornalista australiano Paul Raffaele manifestou indignação, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos (CDH) nesta quinta-feira (29), com o que chamou de tolerância do governo brasileiro à prática do infanticídio em tribos indígenas isoladas.
Infanticídio indígena
Durante cerca de duas semanas de convivência com os índios Suruwahás, no Sudoeste do Amazonas, para produzir o documentárioAmazon's Ancient Tribe - First Contact, Paul constatou que o grupo incentiva o assassinato de recém-nascidos deficientes ou filhos de mães solteiras, por acreditarem que são maus espíritos.
O jornalista afirmou que a Funai, e consequentemente o governo brasileiro, faz vista grossa à prática e que essa tolerância escapa de sua compreensão.
- Acredito que a Funai seja o órgão errado para administrar os territórios indígenas. O departamento está cheio de antropólogos que querem proteger a pureza cultural dos índios, mesmo quando isso envolve enterrar bebês vivos ou abandoná-los na floresta para serem comidos vivos por onças e outras feras - destacou.
Paul Raffaele disse discordar da política da Funai e do governo brasileiro de tentar manter tribos indígenas isoladas do resto da sociedade. Segundo ele, ao agirem assim, concordam e aprovam com uma das piores violações aos direitos humanos em todo o mundo.
- Não consigo entender por que não há, no Brasil, uma grande discussão a respeito do assunto. Como o povo brasileiro aceita as regras desses antropólogos? Não conheço nenhum outro país no mundo que aceite crianças enterradas vivas - ressaltou.
O jornalista, que trabalha há cerca de 50 anos visitando tribos isoladas, disse que, na maioria dos locais em que esteve, os jovens queriam ter contato com o mundo externo para buscar formação educacional e conhecimento. Raffaele afirmou que a Funai desencoraja esse tipo de atitude e incentiva os índios a permanecer na “Idade da Pedra”.
- Eles não perguntam o que os índios, principalmente os jovens, querem. Eles dizem a esses jovens o que devem fazer. Fecham as tribos no que eu chamo de museu antropológico vivo - disse.
Raffaele lembrou que membros da Funai e do governo brasileiro negam que ainda haja assassinato de bebês e crianças em tribos indígenas, mas ressaltou que existem provas contundentes que comprovam a prática, especialmente entre tribos mais isoladas.
- Não estou falando de algo que aconteceu há séculos. Pode ter acontecido ontem e acontecer amanhã. Está na hora de o governo brasileiro ficar do lado de todas as suas crianças e não apenas daquelas não indígenas - disse.
O senador Magno Malta (PR-ES), autor do requerimento da audiência, criticou a posição dos que defendem o ato como uma prática cultural. Ele disse acreditar que a cultura é sempre menor do que a vida e que não há justificativa para qualquer tipo de defesa à morte.
- Deus não criou a cultura, criou a vida - destacou.
Representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Ministério Público e parlamentares presentes à udiência ressaltaram a importância do tema e afirmaram que debaterão o assunto dentro dos órgãos, para que possam ser desenvolvidos projetos que levem mais cidadania às comunidades indígenas isoladas.
Os índios Suruwahá vivem em uma área no município de Camaruã, no Sudoeste do Amazonas. O grupo, composto hoje por cerca de 140 pessoas, é também conhecido como “povo do veneno”, devido à prática e veneração do suicídio, que constitui uma das características mais marcantes de sua cultura.
O consultor legislativo Fabiano Augusto Martins Silveira, representante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), afirmou que as condutas verificadas na tribo podem ser classificadas não só como infanticídio, mas também como homicídio. De acordo com ele, cabe aos órgãos de proteção agir para impedir suicídios e homicídios.
- Não podemos ser tolerantes com aqueles que aceitam ou propagam a morte - disse.

Ativista gay afirma que está disposto a pegar em armas contra cristãos que defendem a família natural


Em plena Câmara dos Deputados, ativista gay chama cristãos de “desgraçados”

Julio Severo
Num vídeo (http://youtu.be/8MbJgw6OaEw) divulgado pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), um ativista gay declarou que, na meta de avançar sua ideologia, ele está disposto a pegar em armas contra os cristãos que defendem a família natural.
O vídeo foi gravado num seminário promovido pelo deputado federal, Jean Wyllys (PSOL-RJ), em plena Câmara dos Deputados.
No vídeo, um raivoso ativista do movimento homossexual, Márcio Retamero, que gosta de usar o título de “reverendo”, chama de “desgraçados” e de “fundamentalistas religiosos” os cristãos que defendem a família e a fé cristã.
Essa não é a primeira vez que o “Rev.” Retamero, que afirma ser pastor da Igreja Presbiteriana da Praia de Botafogo e da Igreja da Comunidade Metropolitana do Rio de Janeiro (Comunidade Betel), debocha dos cristãos. Em 2009, ele publicou um artigo intitulado “Carta Aberta a Júlio Severo - Homofóbico e Fundamentalista Religioso”, que segue a linha da sabotagem teológica pró-homossexualismo.
“Rev.” Márcio Retamero
Mas o “Rev.” Retamero não é universalmente anti-evangélico. Sua militância gay mostra respeito e admiração por evangélicos que, como ele, desprezam o conservadorismo evangélico.
Duas mensagens de Retamero demonstram sua grande alegria com o tabloide progressista Genizah:
“Parabéns, mil vezes, parabéns! Gostaria de ler um texto lúcido como o assinado por você em outros blogs na web. O Estado é Laico e a Igreja (no sentido calvinista do conceito) deve, para seu próprio bem, ser separada do Estado. Nós, LGBTs brasileiros e brasileiras, não queremos amordaçar ninguém… O problema é o desiquilíbrio de certos púlpitos e a falta de amor destes para com seres humanos e o elevado amor ao dinheiro como vocês aqui no Genizah denunciam sem piedade, no que fazem muito bem! Mais uma vez, parabéns! Oxalá os protestantes deste país pensassem como você! Rev. Márcio Retamero”. (Publicado em 9 de maio de 2011 às 00:31 no Genizah.)
“Graça e Paz! Gostei muito do seu artigo, ele me dá muita esperança no futuro, quando leio reflexões como essa que o sr. agora traz. Sou Pastor da Igreja Presbiteriana da Praia de Botafogo e da Igreja da Comunidade Metropolitana do Rio de Janeiro (Comunidade Betel) e sou gay assumido desde que não tive como mais permanecer na IPB por conta da minha orientação sexual e não OPÇÃO sexual, posto que eu e creio que nenhum outro LGBT OPTARIA por ser gay, caso isso lhe fosse oferecido como opção. Seu artigo me trouxe alegria não apenas enquanto pastor gay e de gays, mas enquanto ser humano gay, que não tem medo, nem vergonha de sê-lo, posto que não optei por isso, mas desde que me entendo como gente, sou assim. Homofobia é pecado sim! E obrigado por dizer isso com todas as letras! Saudações em Jesus Cristo nosso Rei, Salvador e Senhor, Rev. Márcio Retamero”. (Publicado em 19 de janeiro de 2012 às 14:10 no Genizah.)
O pastor “presbiteriano” gay tem razões de sobra para se desmanchar em elogios pelo Genizah: os dois se identificam com um calvinismo progressista e têm fobia, ódio, aversão, nojo e difamações para os cristãos conservadores que defendem a família.
Para o Genizah e sua quadrilha, o “Rev.” Retamero tem mil e um parabéns, abraços e beijos.
Para os cristãos “homofóbicos”, “fundamentalistas” e defensores da família natural, sua disposição é outra: uma arma para dar um jeito nos “desgraçados”.
Fonte: GospelPrime/ via Julio Severo